quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

IPVA cobrado com valor a maior.


IMPORTANTE

Mais de 180mil IPVA's do PR foram impressos e distribuidos pelos correios com valores a maior, o Detran/PR pede para o motorista, antes de efetuar o pagamento da guia recebida pelo correio, consultar junto ao site do DETRAN/PR se o valor é o mesmo do site, caso seja a maior, imprimir a guia do site e descartar a recebida pelo correio. Devido um erro no sistema deles, foi impresso mais de 180mil guias erradas, mas no site do DETRAN já está recalculado e com valores corretos. Quem já pagou e o valor pago foi a maior, basta entrar em contato com o DETRAN/PR para o ressarcimento.

(fonte: radio globo 16/01/09).

Fique de olho!!
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Abratz,

Diego

domingo, 25 de janeiro de 2009

Como economizar combustível - Parte III


Olá a todos..
Segue terceira parte do informativo: Como economizar combustível.
Uma das perguntas mais comuns dos usuários de automóveis é como posso economizar mais combustível? Ou.. Meu carro está bebendo demais.. Por que será? Bem existe uma série de fatores que podem aumentar o consumo de seu carro. Assim darei uma série de dicas sobre esse assunto. Baseado numa pesquisa realizada no Cento de Pesquisas da Petrobrás, no RJ vou disponibilizar o que eles descobriram. Foi um procedimento para levantamento do acréscimo do consumo de gasolina com velas gastas, filtro de ar entupido, pneus murchos, etc. Achei bastante conveniente porque o carro de testes foi justamente um... Uno Fire.
A dica de hoje vai ser sobre pneus murchos:
Essa é para quem tem preguiça de medir a pressão dos pneus uma vez por semana, ou quando o tempo esfria. Foi feita a avaliação com 6 libras a menos em cada pneu (e pensar que tem gente que roda com 10 libras a menos).
Acréscimo de consumo: 17,80%
Está disponível nesse BLOG uma matéria sobre pneus com o título: Atenção com os pneus do carro., postada no inicio de jan/09. Vale a pena ler se você ainda não leu, até porque um dos itens da matéria fala sobre calibragem.
Lembre-se que quando o assunto é ter uma carro mais econômico e com um motor mais eficiente os detalhes FAZEM A DIFERENÇA!

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Abraço,

Diego

domingo, 18 de janeiro de 2009

Correia dentada: barata para trocar, cara se quebrar...


Essa peça, de extrema importância, atua no motor do veículo, ligando o eixo-comando de válvulas ao virabrequim do motor, sincronizando-os e fazendo com que as válvulas de admissão e de escapamento se abram e
fechem no momento exato. Também mantém o sincronismo entre o virabrequim (que transfere a força do motor às rodas) e o comando de válvulas (responsável pela entrada e saída de gases no cilindro). Composta por borracha, cordonéis de fibra de vidro e tecido de proteção
para os seus dentes, a peça, que é conhecida tecnicamente por correia sincronizadora, começou a ser usada no início dos anos 60, durante o lançamento de motores nos EUA.
Quando a correia se rompe, em geral por desgaste não constatado pelo usuário, esta sincronia de trabalho entre os dois componentes é afetada. As válvulas começam a se movimentar de forma desordenada e os pistões permanecem trabalhando (subindo e descendo) sem critérios. A conseqüência pode ser catastrófica, os pistões e válvulas podem se chocar, ocasionando o empenamento das válvulas e danos ao cabeçote.
Quando a correia se rompe com o motor em movimento, o carro pára imediatamente, como se o motorista o tivesse desligado. Isso acontece porque os ciclos de alimentação e de escape do carro se interrompem e, neste caso, é possível que, na subida do pistão (para expulsar os gases
da combustão) a válvula não recue no tempo certo, o que pode acarretar o empenamento de suas hastes. Pelo mesmo motivo, também são prováveis, danos nos pistões e demais componentes, causando um enorme prejuízo. A substituição da correia é relativamente barata quando comparada à retífica de cabeçote e à troca das válvulas amassadas. O valor médio da troca de uma correia, incluído a mão-de-obra é de R$ 150,00; já a retífica fica, em média, R$ 3.000,00, 20 vezes mais caro. Além disso, fazer a troca da peça antes que o problema apareça dá bem menos dor de cabeça para o motorista. Como a durabilidade da correia dentada varia de acordo com cada carro, para evitar o seu o rompimento, verifique suas condições e efetue a substituição preventiva nas quilometragens recomendadas pelo fabricante do veículo, em geral, por volta de 50.000 km. Em uma cidade com o trânsito de São Paulo, por exemplo, ou cidades do interior, onde a peça está mais sujeita a presença de terra e lama, a durabilidade do produto fica comprometida. Por isso, é importante levar o carro a uma oficina mecânica para uma inspeção visual a cada 15 mil quilômetros rodados para avaliação do nível de desgaste da peça (e também das outras correias Poly V e V) porque o período estipulado pelo fabricante é calculado de acordo com as condições ideais de uso do carro. A qualquer sinal de desgaste das bordas, faça a substituição e aproveite para pedir ao mecânico que analise também as polias, tensores e rolamentos auxiliares. Ao comprar um veículo usado, não hesite em substituir a peça, pois
você não sabe ao certo qual o histórico de manutenção desse item. Na maioria das vezes, além da correia dentada também é necessário trocar o seu esticador que é composto de um rolamento que pode apresentar folgas ou mesmo travar provocando o rompimento da correia. Mais uma coisa: uma correia funciona silenciosamente se utilizada nos padrões sugeridos. Portanto, ruídos provenientes do motor são um sinal claro de que algo deve ser inspecionado; e pode muito bem ser a correia dentada. Um ótimo sinal para verificar se há necessidade de troca é quando, ao deixar o carro em ponto morto, a correia costuma emitir um ruído intermitente e agudo.
Ao levar o carro ao lava-rápido, não deixe lavar o motor porque a água suja que escorre durante a lavagem pode contaminar a correia e diminuir a sua vida útil. As correias Poly V e V, acima citadas, promovem o acionamento e mantêm o funcionamento de diversos acessórios do motor tais como: alternador, direção hidráulica, ar condicionado, bomba d’água e compressor de ar. E, quando não funcionam, interrompem a operação da bateria, do ar-condicionado ou da direção hidráulica. Veja quantos problemas podem ser evitados com a simples troca de uma correia. A troca das Poli V e V deve ser realizada a cada 40.000 km ou conforme especificações do manual do fabricante. Alguns carros tem a sincronia do motor realizada não pela correia dentada e sim por uma corrente, similar a corrente de uma bicicleta, assim como seu funcionamento. Essa corrente fica interna no motor e é lubrificada pelo mesmo óleo que lubrifica o motor. Esse tipo de sistema de sincronia do motor é um pouco mais antigo, porém ainda usado hoje em motores como o Ford ROCAM. O uso da corrente é bastante confiável pois fica protegida, uma vez que fica interna no motor, de corpos estranhos, sujeira e interpéries. Assim a corrente tem algumas vantagens sobre a correia, principalmente em carros OFF-ROAD uma vez que nesses ocorre o risco da lama ter acesso a correia e vir a danificá-la.

Agora que você já sabe, fique de olho e faça a correta manutenção das peças para não ficar na
mão. É aconselhável, antes pegar a estrada, confirir os itens de segurança do seu carro (luzes, faróis, nível do óleo, calibragem dos pneus, incluindo o estepe, limpador de pára-brisa e palhetas).

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Abraço,

Diego

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Câmbio automático


Hoje em dia é muito raro quem prefira um carro 2 portas ao invés de um de 4 portas. Antigamente era ao contrário. O carro de 2 portas era a preferência da maioria. Com o passar do tempo as pessoas foram mudando seus conceitos e as fábricas melhorando seus projetos. Hoje é muito dificil alguém que prefira um 2 portas ao invés de um 4 portas. Com o câmbio automático ocorre um fenômeno similar no Brasil. Nos EUA 98% dos automóveis são automáticos e a maior parte dos americanos sequer sabem dirigir usando câmbio manual. Números e características similares também são encontrados na Europa e Ásia.

Interessante o fato de o brasileiro preferir o câmbio manual, alegando que o câmbio automático é ruim ou de manutenção cara, mesmo sem ter dirigido algum carro com câmbio automático durante sua vida. No Brasil o câmbio automático é alvo de muito preconceito. O que mais me chama atenção é o fato de pessoas que não gostam de dirigir preferirem o câmbio manual. Ora, se uma pessoa não gosta de dirigir, gosta de pisar na embreagem e de trocar as marchas? Curioso não? E aqueles que alegam que o carro automático é muito mais lento que o manual? Isto é em parte verdade, mas considerando que a muitos dos motoristas não sabe passar as marchas no ponto certo, tanto para economia quanto para desempenho, fica claro que a opção correta para a maioria seria o câmbio automático.

Dirigindo com câmbio automático.

A configuração mais comum é a seguinte:

P: Park, bloqueia as rodas de tração para auxiliar o freio de estacionamento, recomendada para dar a partida e desligar o motor. É recomendado acionar o freio de estacionamento antes de mudar para esta posição
R: Reverse, Marcha ré.
N: Neutral. Ë como se fosse o “ponto morto”do câmbio manual, se diferencia do "P", por não bloquear as rodas de tração.
D: Drive, utilizado na maior parte do tempo. Faz o carro andar para frente utilizando todas as marchas disponíveis.
4,3,2,1: Bloqueia o engate até a marcha de número 4,3,2 e 1 respectivamente, deve ser ativado para usar o freio motor, ou subir um aclive acentuado, quando o câmbio fica mudando constantemente entre duas marchas. Exemplo: Subindo a serra o câmbio fica alternando entre a 3 e 4 marchas em períodos curtos; colocar o câmbio na posição 3 impede o engate da quarta marcha, aumentando o conforto e a vida útil do sistema. Na descida se pode usar o mesmo artíficio para usar o freio motor, mantendo a terceira engatada, por exemplo.

Na maior parte dos modelos há travas que impedem o engate ou desengate acidental de P, R, e entre 4, 3, 2 ,1 e D. Em alguns modelos basta apertar o botão do lado da alavanca. Em alavancas na coluna de direção, puxe a alavanca em sua direção e depois coloque-a para baixo ou para cima para mudar as marchas. Em modelos como o Audi A4, só é possível retirar a alavanca do P se o freio do pé estiver pressionado, na maior parte dos modelos só é possível dar partida em P ou N, em alguns a chave só sai do contato em P.
Ao dirigir, algumas diferenças são notáveis, o mais estranho é a falta de embreagem, muito cuidado para não acionar o freio pensando que é a embreagem, pricipalmente para quem não está acostumado em conduzir automóveis automáticos. Dê partida em P, pise no freio, acione a trava e deslize a alavanca para R (ré) ou D, largue o freio com cuidado, pois o carro se movimentará mesmo sem o uso do acelerador, sendo a velocidade de manobra controlada apenas pelo freio. Quando andando para frente não é necessário se preocupar com as marchas na maior parte das situações. Em subidas íngremes, o carro desce devagar quando o freio é liberado, o motor deve ser levado a uma rotação maior do que em um câmbio manual para vencer o aclive, isto pode causar insegurança em pessoas não habituadas ao câmbio automático. Não segure o carro na ladeira acelerando o motor, isto danifica o sistema. Segure o carro com o freio e acelere somente na hora de movimentar o carro.
Há macetes para forçar o engate de marchas. Se o acelerador for pressionado ao máximo, o câmbio reduzirá para a marcha mais baixa possível, se o pedal for um pouco aliviado esta marcha permanecerá engatada até que o carro embale ou o pedal do acelerador seja aliviado, o raciocínio contrário vale para passar marchas ascendentes, por exemplo, se está em segunda a 3000 rpm, se o pé do acelerador for aliviado, a terceira será engatada, voltando a pressionar um pouco o acelerador a terceira será mantida. Vale ressaltar que não há necessidade de tais procedimentos na maior parte das situações, tais procedimentos são importantes para ultrapassagens. Quando parado no sinal procure manter o D engatado, a não ser que vá demorar muito para colocar o carro em movimento (mais de 5 minutos, por exemplo), o câmbio foi feito para permanecer em D nos sinais. Com o uso de conversor de torque não há desgaste, mesmo o carro sendo forçado para frente. A embreagem dos câmbios automáticos modernos são usadas somente quando o carro já está embalado, a fim de eliminar a perda de potência decorrente do conversor de torque.
Muito importante. Em descidas longas, como descidas de serra, coloque o câmbio em 3 ou 2, dependendo da velocidade. Caso contrário o câmbio engatará a última marcha e o carro ficará sem freio motor. Utilizar o freio de serviço em descidas de vários quilômetros provoca seu superaquecimento e consequente perda de capacidade de frenagem.

Perguntas comuns:

Não entendo nada de carros. O que preciso saber para movimentar um carro automático?
Creio que é sempre bom aprender o máximo possível sobre um veículo, mas... P: Estacionar, dar partida e desligar. R: Ir para trás. D: Ir para frente. Para engatar qualquer uma das marchas esteja sempre com o pedal de freio pressionado.

Por que o câmbio automático não é bem aceito? Ele é ruim?
É um bom câmbio, tem vantagens e desvantagens em relação ao manual, a principal vantagem é o conforto, as desvantagens são um maior consumo e menor desempenho (a tendência é a diferença desaparecer).

Para que serve o botão Overdrive? Por que mesmo sendo um câmbio de quatro marchas não é possível bloquear o engate até a terceira marcha, uma vez que a alavanca só possui os números 2 e 1?
Isto é um conceito errado (ou um acerto de marketing), o overdrive é uma caixa de alongamento de marchas que leva a um alongamento de todas as marchas (ou pelo menos das duas últimas), resultando em um total de 10 relações de marcha para um carro de 5 marchas com overdrive ativo em todas. Quando você aperta o botão a troca para uma marcha mais reduzida acontece e a rotação do motor aumenta, indicando que o uso da quarta marcha foi desativado e como a quarta marcha é a última, seria o mesmo que colocar o câmbio na posição 3, portanto se não desejar o engate da quarta marcha, simplesmente aperte o botão na alavanca de câmbio, desligando o "overdrive". O correto seria dizer que o câmbio tem quatro marchas, sendo a quarta uma sobremarcha, esta sendo usada somente para economia e silêncio. Os câmbios automáticos mais modernos existentes em modelos luxuosos tem mais de 4 marchas, tendo assim a quinta e em alguns até a sexta marcha.

Por que meu carro automático tem somente quatro marchas, enquanto o modelo equivalente com câmbio manual tem cinco?
Por causa do uso de conversor de torque, que permite um deslizamento sem desgaste de material como nas embreagens convencionais. Assim é possível usar uma primeira marcha mais longa e um maior espaçamento entre as marchas, permitindo a diminuição do número de marchas.

Por que parece que um carro automático passa cinco marchas ao invés das quatro existentes?
Na maior parte dos carros, uma embreagem é acoplada somente na quarta marcha para eliminar as perdas inerentes do conversor de torque, quando ela acopla, há a sensação de ter engatado a quinta, observe que nesta situação a flutuação de rotação do motor é mínima.

Não gosto de câmbio automático!! Você concorda que ele tira o prazer de dirigir?
Acho que ele tira o prazer de pilotar... Ande com um carro automático no trânsito pesado e me fale se ainda prefere, sinceramente, um manual para uso diário. Para a maioria das pessoas o carro é usado 90% do tempo na cidade.

E usar as posições 4,3,2,1 para passar as marchas manualmente?
Estas posições foram feitas para uso em determinadas situações em que o programa do câmbio não executa a tarefa desejada, fica alternando constantemente entre duas marchas em uma subida íngreme ou para usar o freio motor. Não foi feito para a passagem de marchas manualmente. Lembre-se que isto danifica o sistema a longo prazo.

Para que serve a tecla "Sport"?
Em alguns modelos, há dois programas de trocas de marcha, um econômico e outro esportivo. Com o programa esportivo, as marchas são trocadas mais tarde e se uma redução for forçada, o programa manterá a marcha mais reduzida engrenada por mais tempo.

Para que serve a tecla Snow?
Permite sair em segunda ou terceira marchas, para desatolar o carro. Em alguns carros esta função é ativada posicionando a alavanca em "2".

O câmbio automático consome mais e anda menos que um manual?
Considerando que o motorista saiba usar corretamente o manual, e comparando com as caixas automáticas convencionais; é verdade. Porém se comparado com os câmbios CVT (contínuamente variáveis), como o Multitronic da Audi, ou o CVT do Honda Fit, esta afirmação é falsa, pois é possível obter infinitas relações de marcha com passagem contínua e imperceptível, sendo possível o máximo desempenho ou economia em todas as velocidades, o que é impossível com caixas manuais ou automáticas convencionais.

A manutenção do câmbio automático é mais cara que o manual?
Os componentes são mais caros, porém a manutenção é menos constante. Se corretamente utilizada uma caixa automática chega aos 200000km somente com trocas de óleo (geralmente a cada 60000km). No Brasil a mão de obra é mais cara pois é mais rara, nos Estados Unidos, onde cerca de 98% dos automóveis são automáticos, a caixa manual além de mais cara tem manutenção mais complicada.

O que é o Tiptronic?
É a caixa automática com comando manual da Audi/Volkswagen. Pode ser comandada tanto de modo automático como por botões no volante ou toques na alavanca.

E a embreagem automática?
Há modelos em que só a embreagem é automática, como o Palio Citymatic e M.B. Classe A, é uma caixa manual, com marchas na disposição usual e trocadas somente manualmente, somente a embreagem é acionada automaticamente, assim sendo o pedal da embreagem é inexistente.
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Abraço,
Diego

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Atenção com os pneus do carro!!








A estimativa da Polícia Rodoviária Federal é de que carros mal conservados, com pneus carecas, são responsáveis por cerca de 20% dos acidentes nas estradas. Por isso, os motoristas devem estar atentos: a troca tem que ser feita antes de o pneu ficar completamente liso.
É muito arriscado e o condutor sabe disso, mas muitas vezes não olha, não presta atenção e acha que tem condições de rodar mais um pouco e gastar o dinheirinho mais na frente, mas não vê que ele está colocando a vida dele em risco, que vale muito mais.

Vamos ver alguns detalhes importantes a serem observados...

Indicador de desgaste

Não espere que fiquem carecas para trocá-los. Há uma sigla na parte do pneu que fica para o lado da calota, TWI (do inglês Tread Wear Indicator).
Essa sigla aponta para a posição do indicador de desgaste, que fica dentro do sulco central do pneu (naquela parte que encosta no chão. Lá você vai ver um pequeno relevo de borracha). À medida que o pneu gasta, esses pequenos relevos vão chegando mais perto da superfície. Quando o relevo do pneu (o desenho) desgasta a ponto de ficar nivelado com o indicador, é hora de fazer a troca. Fique atento, pois quem circula com pneu careca, além de correr riscos, pode levar multa. O vestígio de desgaste de 1.6 milímetros indica a altura de borracha mínima legal. O pneu pode ter desgaste irregular ou mais acentuado em um pneu do que em outro. Isso pode ocorrer por vários motivos, como por exemplo: veículo fora da geometria, medida errada para o automóvel que o pneu está sendo usado, falta de calibragem correta, excesso de peso, etc.
A vida útil do pneu é proporcional à competência do motorista. Quem freia bruscamente, canta pneu ou faz curvas malucas gasta mais borracha. E todo pneu deve ter a marca do Inmetro na lateral.

Calibragem

Não se esqueça também de olhar a calibragem (quantidade de ar que vai dentro do pneu) do seu carro regularmente, usando sempre a calibragem indicada no manual. O eixo dianteiro e o eixo traseiro podem ter medidas diferentes de calibragem tanto para o carro sem carga como para o carro carregado. Pneus murchos desgastam mais, entortam as rodas, deixam a direção pesada e provocam maior consumo de combustível (isto porque, com o carro mais 'grudado' ao chão, é preciso acelerar mais para sair do lugar). Pneus mais cheios do que o recomendado pelo manual prejudicam o funcionamento do freio, porque o carro adere menos ao chão, além de deixar o carro com movimentos duros. Não esqueça também de olhar a calibragem do pneu estepe regularmente, pois podemos precisar dele quando menos esperamos e se ele estiver murcho não vai adiantar muito... Eu recomendo calibrar o estepe sempre com umas 2 (duas) libras a mais do que é usado nos pneus que estão rodando.

Rodagem dos pneus

Todos os pneus novos necessitam de um período de rodagem. A rodagem consiste em circular a velocidade moderada durante os primeiros 200 a 300 quilômetros, para melhorar o rendimento dos pneus a longo prazo. É aconselhável não acelerar fortemente nem travar bruscamente durante os primeiros quilômetros, até adaptar a condução aos pneus novos. Se o seu antigo jogo de pneus estava muito desgastado, tenha em conta que o comportamento do seu veículo será bastante diferente com o novo jogo, mesmo em se tratar da mesma marca e referência.

Perigo do desgaste dos pneus

O desgaste dos pneus ocasiona a perda de aderência. Quanto mais desgastados estejam os seus pneus (ranhuras cada vez menos profundas), mais longas serão as distâncias de travagem, especialmente em estrada molhada, e maior o risco de aquaplanagem (perda da aderência dos pneus com o asfasto decorrente de uma lâmina de água entre o pneu e o asfalto).

Igualar o desgaste dos pneus

A posição das rodas (geometria, paralelismo) e o seu estilo ao conduzir e a má condição das estradas podem provocar um desgaste desigual em cada pneu. Para uniformizar o desgaste dos seus pneus, é recomendável inverter as rodas traseiras para as dianteiras e vice versa a cada 5.000 a 10.000 kms aproximadamente. Aproveite para verificar a geometria e o balanceamento das rodas nessa ocasião em um estabelecimento especializado de confiança. Por último, o Código da Circulação estipula que não possa haver uma diferença de profundidade das ranhuras principais superior a 5 mm entre dois pneus montados sobre um mesmo eixo. Fique de olho.

Abraço,
Dieguito
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domingo, 4 de janeiro de 2009

Bem vindo 2009!



Olá amigos...

Chegou 2009! Para esse ano que promete ser show, estou preparando várias matérias, informações e entrevistas para disponibilizar aos visitantes/usuários um conteúdo útil, instrutivo e proveitoso.
Para começar segue abaixo uma matéria pequena, porém não menos importante.

O extintor é obrigatório nos carros, é importante conservá-lo em ordem.

Essa lei tem pouca divulgação assim como tantas outras... É norma do CONTRAN e dá uma multa de R$ 127,50 para quem for apanhado fora da lei. O Extintor do carro tem que estar LIVRE DO PLÁSTICO que companha a embalagem. Tire a embalagem plástica e deixe o acesso ao extintor livre. Não esqueça, se um Policial Rodoviário, Estadual ou Federal parar você e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico - ele vaite autuar - 5 pontos na carteira; você só segue viagem após tirar o plástico, desde que o bendito extintor esteja com a validade em dia, e mais os tais R$ 127,50.

Como niguém quer receber uma "cartinha de amor" de R$ 127,50 do guarda aproveite e olhe como está o extintor do seu carro hj mesmo.
Um abraço,

Dieguito